Cachoeira do Jamil e da Usina - Região Parelheiros
10 de dezembro, 2015
O Guia Parelheiros Vem Apresentar a Postagem feita no Site www.mochileiros.com/ contando uma Historia Realizada na Cachoeira do Jamil
Segue abaixo a Historia e Fotos:
Fim de semana em Sampa, nada programado. Marcamos de acampar no Jamil e ir na Cachoeira da Usina no Bairro da Barragem em São Paulo. Sim, é São Paulo. Já fui duas vezes (agora é a terceira) e não conhecia o Jamil. Missão cumprida. Agora é retornar para lá e fazer a travessia até Itanhaém.
Nadamos nos últimos rios limpos de São Paulo: Monos e Capivari.
Saímos as 7h da manhã do metrô Vergueiro e seguimos via 23 de maio, Teotonio Vilela, até Parelheiros aonde pegamos a placa sentido Barragem. Depois virou estrada de terra, pegamos um caminho diferente, passamos por varios buracos e o Minduim mandou bem com a Atoladinha (Kombi).
Chegamos na propriedade do Jamil por volta das 10h da manhâ (paramos antes no supermercado). Lá estavam o Paraná e o Sr. André caseiros. A Dani minha amiga que trabalha com a recepção e visitas não estava. Liberaram a gente, montamos as barracas embaixo de um telhado, tinha banheiros, churrasqueira e tipo um balcão e pronto, estávamos instalados.
Propriedade do Jamil
Dali, é só pegar a trilha e 1km já da para ver a Cachoeira do Jamil. A Cachoeira do Jamil é a junção dos dois rios, Monos e Capivari. OooO Agua gelada. Nem peixe tem nesse rio. Seguimos rio abaixo e chegamos na Prainha, local gostoso para tomar sol e nadar. Só que cuidado nessa piscina natural. O rio tem uma correnteza forte por baixo e é perigoso ele te jogar para o fundo. Nade próximo ao banco de areia e não deixe que a agua cubra sua cabeça.
Rio
Ponte
Prainha:
Cachu do Jamil
Depois de uma hora por ali, voltamos pela trilha, passamos nas pedras, ali mais algumas piscinas e voltamos para o QG para fazer almoço.
Almoço, nem falo nada, Minduim, assumiu as panelas, saiu aquele rango: Arroz integral, tabule, feijão com linguiça, batata palha e ate umas jalapengos.
Almoço:
Depois ficamos ali de bobeira tomando cervejinha, Marcelo tocando o violão, Cris cantando e esperando a noite chegar.
Batatas
Jantar
A noite chegou para mim, o minduim e a Cris, para o Marcelo não. PT. queimou a largada antes das 21h. rsss Nessa hora estavamos escutando o sonzinho via ipod, comendo batata assada com molho de requeijão, alho e tomate seco e acompanhado de vinho.
Viajamos com os vaga-lumes dos olhos iluminados e por volta da meia noite todos estavam dormindo. O bom que não colocamos o teto nas barracas, então deu para dormir bem frescos.
Domingão de sol, acordamos 8h da manhã e após o café, fomos conhecer a cachoeira da Usina. Só seguir pelo trilhos, antes do túnel 27 tem a entrada a direita para a trilha. Do Jamil até a Usina dá umas 2h. Rolou umas emoções até chegar lá. Passamos entre os vagões de trem parados que podiam andar a qualquer momento.
Ponte
Outra ponte
Travessia por baixo da ponte
Chegando na usina, aquela velha ponte que um dia passavamos por cima, está só a carcaça. Optamos ir por baixo, atravessando o rio. A Usina está totalmente com o mato dominando, pessoal que acampa por ali destruiu tudo infelizmente, só sobraram os muros das casas. Calor estava forte, agua refrescante. Encontramos um pessoal por ali, nos despedimos e fomos até a casa das maquinas, trilha que segue por trás das casas. Agora tinha uma bela pirambeira para descer.
O que sobrou da Usina, infelizmente
Usina
A casa se já estava destruída a uns 4 anos atrás quando fiz essa trilha, agora estava destruída² e cheia de lama. Uma pena. Fomos em outra queda d agua, descemos pelas pedras lisas e avistamos a queda principal da Cachoeira da Usina. Fantástico.
Descida para ver a queda principal
Queda Principal
Ficamos ali parados alguns minutos, escalamos as pedras e voltamos a subir a pirambeira. Ops. Cobra no caminho ?? nem reparamos, mas era um reptil, tinha pernas. mas na hora parecia uma cobra mesmo... Marcelo tomou um susto, mas foi tudo tranquilo, ela voltou para o mato e seguimos a trilha.
Que bonitinho
A volta é bem chatinha, caminhar pelas pedras nos trilhos enche o saco. rs O visual é bonito, não tem sombra e tem que ficar esperto com os trens. Eu e o Minduim fomos na frente, conseguimos sair dos trilhos quando um trem estava parado e vinha outro descendo. O marcelo e a cris, não tiveram a mesma sorte e ficaram parados encostados numa mureta. Bem perto dos vagões descendo.
Depois de uns 3/4km andando nos trilhos, chegamos no Jamil. Paraná estava acordado e sentando em frente a nossas barracas. Tomamos uma ducha, e para variar Minduim foi para cozinha fazer o rango. 25minutos depois chegaram a Cris e o Marcelo. Almoçamos e ficamos morgando por ali.
Depois desmontamos o acampamento, e seguimos rumo a nossas casas. baterias carregadas, novas histórias, muitas risadas e esperando a próxima.